A vida no Céu, José
Eduardo Agualusa
A Vida no Céu é um romance distópico, num futuro que se segue ao Grande
Desastre, e em que o Mundo deixou de ser onde e como o conhecemos.
Encontrando-se o globo terrestre inteiramente coberto por água, e a
temperatura, à superfície, intolerável, restou ao Homem subir aos céus. Mas
essa ascensão é literal (não é alusiva ou simbólica): a Humanidade, reduzida
agora a um par de milhões de pessoas, habita aldeias suspensas e cidades
flutuantes - dirigíveis gigantescos denominados Tóquio, Xangai ou São Paulo -,
e os mais pobres navegam o ar em pequenas balsas rudimentares. Carlos Benjamim
Moco é o narrador da história. Tem 16 anos e nasceu numa aldeia, Luanda, que
junta mais de cem balsas. O desaparecimento do pai fará com que Benjamim decida
partir à sua procura.
O livro dos camaleões, José Eduardo Agualusa
Um ditador africano, muito respeitado
em Portugal, escreve a sua biografia. Um famoso marinheiro maltês visita São
Tomé, depois de passar por um lugar onde o tempo não passa. Um antropólogo
descobre-se nu e indefeso diante de uma mulher. Uma zebra persegue um escritor.
Uma virgem perde a cabeça.
Neste O Livro dos Camaleões cruzam-se personagens em busca de uma identidade, ou em trânsito de identidade, atravessando diversas épocas, do século XIX aos nossos dias, e diversas geografias, das savanas do Sul de Angola às ruidosas ruas do Rio de Janeiro.
Algumas destas personagens são arrancadas à realidade ou inspiradas em figuras reais. Não se trata de saber onde termina a realidade e começa a ficção. Trata-se de questionar a própria natureza do real.
Neste O Livro dos Camaleões cruzam-se personagens em busca de uma identidade, ou em trânsito de identidade, atravessando diversas épocas, do século XIX aos nossos dias, e diversas geografias, das savanas do Sul de Angola às ruidosas ruas do Rio de Janeiro.
Algumas destas personagens são arrancadas à realidade ou inspiradas em figuras reais. Não se trata de saber onde termina a realidade e começa a ficção. Trata-se de questionar a própria natureza do real.
O Homem que sabia contar, Malba Tahan
Um humilde pastor persa do século XIII,
Beremiz Samir, exímio no exercício da arte de calcular, é o protagonista deste
livro. O enredo ambienta-se no exotismo do Médio Oriente, mesclando aspectos da
cultura islâmica, da herança grega e de outras grandes culturas com
curiosidades da matemática e reflete com fascinante realismo o clima
filosófico, religioso e social da época. No universo narrativo são integrados
curiosos problemas e enigmas matemáticos e lógicos, aparentemente complicados
mas sempre iluminados pela simplicidade dos raciocínios que lhes proporcionam
solução, desvendados por Beremiz, o personagem com habilidade e raciocínio
lógico. A acção termina com a tomada de Bagdad pelos mongóis, no ano de 1258 da
nossa era, marco histórico que assinala o fim da hegemonia árabe no Médio
Oriente.
O leitor aprende a matemática pela história, e a história pela matemática.
O leitor aprende a matemática pela história, e a história pela matemática.
O rapaz que contava histórias,Zana Fraillon
As histórias não podem ser
aprisionadas.
Subhi é um rapaz cheio de sonhos. Desde que nasceu, vive com a mãe e a irmã num campo de detenção permanente de refugiados.
Nunca conheceu nada para lá das cercas e das tendas de lona, mas a sua imaginação não tem limites.
Todas as noites, Subhi ouve o longínquo canto das baleias e escuta o que os pássaros vêm sussurrar-lhe ao ouvido. As histórias que ouve, que lê e que conta tornam-se o centro da sua vida.
Até que, um dia, Subhi conhece Jimmie, uma menina que vive do lado de lá da cerca de arame. Ela traz consigo um caderno escrito pela sua mãe, já falecida. Mas Jimmie não conhece as letras e é Subhi que lhe lê as histórias daquele livro tão especial e mágico.
Cada conto dá lugar a uma revelação. Cada revelação dá lugar a novas histórias contadas dos dois lados da cerca.
Pelo caminho, uma amizade profunda vai crescendo, trazendo consigo o conforto e a coragem de que Subhi e Jimmie vão precisar até conquistarem, finalmente, a liberdade.
Subhi é um rapaz cheio de sonhos. Desde que nasceu, vive com a mãe e a irmã num campo de detenção permanente de refugiados.
Nunca conheceu nada para lá das cercas e das tendas de lona, mas a sua imaginação não tem limites.
Todas as noites, Subhi ouve o longínquo canto das baleias e escuta o que os pássaros vêm sussurrar-lhe ao ouvido. As histórias que ouve, que lê e que conta tornam-se o centro da sua vida.
Até que, um dia, Subhi conhece Jimmie, uma menina que vive do lado de lá da cerca de arame. Ela traz consigo um caderno escrito pela sua mãe, já falecida. Mas Jimmie não conhece as letras e é Subhi que lhe lê as histórias daquele livro tão especial e mágico.
Cada conto dá lugar a uma revelação. Cada revelação dá lugar a novas histórias contadas dos dois lados da cerca.
Pelo caminho, uma amizade profunda vai crescendo, trazendo consigo o conforto e a coragem de que Subhi e Jimmie vão precisar até conquistarem, finalmente, a liberdade.
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