(Sesimbra -1972)
(Autobiografia própria)
Bem vindos ao meu sonho!
Nasci a 29 de Junho de 1972, em Sesimbra, numa rua
antiga virada para o mar.
Sou
uma sonhadora. Vivo com a cabeça nas nuvens… mas os pés estão bem assentes na
terra. Sou fruto de um pescador e de uma contadora de histórias, e tive a sorte
de crescer entre a praia de Sesimbra e a Serra da Arrábida. A minha cabeça
estava sempre enterrada em livros. Devorava-os com sofreguidão. Comecei a
escrever por volta dos onze anos, só para a família e os amigos. Por prazer.
Por paixão. Por necessidade também…
Para
mim, a escrita é tão essencial como a comida e o sono. No entanto, nunca tive a
ambição assumida de publicar. Até costumo dizer que esse era o sonho que eu não
me atrevia a sonhar. Das dezenas de histórias que fui imaginando e construindo
ao longo dos anos, a Saga das Pedras Mágicas foi aquela que acabou por me
prender de corpo e alma. Cresci dividida entre o mundo real e os incontáveis universos criados pela
minha mente, sem nunca reunir coragem para revelá-los... Quando o meu marido terminou de ler o
manuscrito que deu origem aos livros “A Última Feiticeira” e “O Guerreiro Lobo”
começou a pressionar-me para que o enviasse para uma editora. Recusei-me a
fazê-lo. Achava que o mundo podia acabar no dia em que um profissional se
pronunciasse sobre o meu trabalho. Pelo menos, o meu mundo! Após dois anos a
bater-se contra a minha teimosia, o meu marido enfiou o manuscrito num envelope
e entregou-o ao juízo da Editorial Presença. E foi assim, desta maneira
improvável e um pouco louca, que esta aventura fantástica começou e foi
possível dá-la a conhecer a todos os que comigo quiserem sonhar.
Esta aventura que estou a viver, e que desejo
partilhar convosco, é a prova de que os sonhos se tornam realidade. Espero que
a vossa satisfação ao ler as minhas palavras seja tão plena como a que eu sinto
ao escrevê-las.
Sobre
mim
Estilo e Ritmo de Escrita:
Escrevo com o coração. Esqueço tudo o que me rodeia. Saio da minha pele, piso os cenários e visto a pele das personagens. Isso torna-as complexas, humanas, reais… É cansativo, mas divertido. E extremamente compensador porque, assim como dou por mim a rir, a chorar, a indignar-me e a maravilhar-me quando mergulho no universo da Saga, também o leitor sente essas emoções ao entrar na história. Dedico-me à escrita sempre que posso. Não me falta inspiração… Falta-me tempo para lhe dar vida! Mas sem angústias. Um passo de cada vez.
Influências:
Nós somos o produto das experiências que já vivemos e dos conhecimentos que assimilámos nesse percurso. No fim, tudo o que eu vi, ouvi, li, sonhei e senti ao longo da vida acaba por me definir como pessoa e manifestar-se, quer seja de forma explícita ou velada, no mundo que estou a criar. Sempre que me perguntam qual a minha autora preferida, respondo: Marion Zimmer Bradley. Porquê? Tinha treze anos quando li as Brumas de Avalon pela primeira vez e fiquei fascinada pelo modo como a autora dava voz às personagens femininas, num universo dominado por heróis masculinos. Tentei fazer o mesmo com a Saga. Gosto de pensar que consegui.
O livro que mais gostou de escrever e porquê:
A Saga das Pedras Mágicas é uma única história, contada por três gerações de mulheres ao longo de sete livros. É impossível dizer qual deles me deu maior satisfação a compor ou indicar um favorito, pois todos fazem parte de mim. Esta aventura cresceu comigo e acompanha-me a cada passo. Apenas costumo destacar os dois primeiros volumes porque resultaram daquilo que, a gracejar, chamo a “idade da inocência”. Escrevi-os sem quaisquer pretensões… Jamais me passou pela cabeça que, um dia, haveriam de chegar às mãos de alguém que eu não conhecia. Isso torna-os especiais, pois são os responsáveis pela realização do meu sonho.
O que nos espera no futuro:
Tenho projetos guardados que só precisam de um pouco de reflexão. Aventuras extraordinárias. Histórias de amor e amizade. O Fantástico concede-me liberdade criativa para explorar outros géneros literários que também me encantam. As possibilidades são inesgotáveis! Além disso, recebo muitos pedidos de leitores para, no futuro, regressar às histórias secundárias que enriquecem a Saga e explorá-las em profundidade. Eventualmente, acabarei por fazê-lo, pois, apesar de algumas personagens terem seguido rumos que as distanciaram da intriga das pedras mágicas, continuam a clamar pela minha atenção. Enquanto os meus leitores me apoiarem e acarinharem, não me faltarão forças para escrever.
Dicas e Conselhos a jovens que querem ser escritores:
Leiam não só aquilo que à primeira vista vos atrai, mas um pouco de todos os géneros, para expandirem horizontes e aguçarem o espírito crítico. Devorem conhecimento dentro das mais variadíssimas áreas, porque é verdade que este não ocupa espaço. Pesquisem sobre as matérias que vos interessam e amadureçam as ideias antes de queimarem as pestanas em frente do computador. Questionem ao escrever: o que é que eu posso fazer para melhorar o meu trabalho? E, principalmente, descubram se a vossa escolha é um ato de paixão. Porque só uma grande paixão compensa todos os sacrifícios pessoais, sociais e profissionais que a escrita impõe! Por fim, estendam as asas, deem o derradeiro passo e lancem-se a voar. A experiência ensinou-me que as críticas não nos matam. Pelo contrário, ajudam-nos a crescer; tornam-nos mais fortes, mais batalhadores. Não há que ter medo de arriscar, de lutar pelos nossos sonhos… Retirem satisfação da vida, quer seja a escrever ou a fazer outra coisa qualquer. Nada mais importa, além da felicidade.
Estilo e Ritmo de Escrita:
Escrevo com o coração. Esqueço tudo o que me rodeia. Saio da minha pele, piso os cenários e visto a pele das personagens. Isso torna-as complexas, humanas, reais… É cansativo, mas divertido. E extremamente compensador porque, assim como dou por mim a rir, a chorar, a indignar-me e a maravilhar-me quando mergulho no universo da Saga, também o leitor sente essas emoções ao entrar na história. Dedico-me à escrita sempre que posso. Não me falta inspiração… Falta-me tempo para lhe dar vida! Mas sem angústias. Um passo de cada vez.
Influências:
Nós somos o produto das experiências que já vivemos e dos conhecimentos que assimilámos nesse percurso. No fim, tudo o que eu vi, ouvi, li, sonhei e senti ao longo da vida acaba por me definir como pessoa e manifestar-se, quer seja de forma explícita ou velada, no mundo que estou a criar. Sempre que me perguntam qual a minha autora preferida, respondo: Marion Zimmer Bradley. Porquê? Tinha treze anos quando li as Brumas de Avalon pela primeira vez e fiquei fascinada pelo modo como a autora dava voz às personagens femininas, num universo dominado por heróis masculinos. Tentei fazer o mesmo com a Saga. Gosto de pensar que consegui.
O livro que mais gostou de escrever e porquê:
A Saga das Pedras Mágicas é uma única história, contada por três gerações de mulheres ao longo de sete livros. É impossível dizer qual deles me deu maior satisfação a compor ou indicar um favorito, pois todos fazem parte de mim. Esta aventura cresceu comigo e acompanha-me a cada passo. Apenas costumo destacar os dois primeiros volumes porque resultaram daquilo que, a gracejar, chamo a “idade da inocência”. Escrevi-os sem quaisquer pretensões… Jamais me passou pela cabeça que, um dia, haveriam de chegar às mãos de alguém que eu não conhecia. Isso torna-os especiais, pois são os responsáveis pela realização do meu sonho.
O que nos espera no futuro:
Tenho projetos guardados que só precisam de um pouco de reflexão. Aventuras extraordinárias. Histórias de amor e amizade. O Fantástico concede-me liberdade criativa para explorar outros géneros literários que também me encantam. As possibilidades são inesgotáveis! Além disso, recebo muitos pedidos de leitores para, no futuro, regressar às histórias secundárias que enriquecem a Saga e explorá-las em profundidade. Eventualmente, acabarei por fazê-lo, pois, apesar de algumas personagens terem seguido rumos que as distanciaram da intriga das pedras mágicas, continuam a clamar pela minha atenção. Enquanto os meus leitores me apoiarem e acarinharem, não me faltarão forças para escrever.
Dicas e Conselhos a jovens que querem ser escritores:
Leiam não só aquilo que à primeira vista vos atrai, mas um pouco de todos os géneros, para expandirem horizontes e aguçarem o espírito crítico. Devorem conhecimento dentro das mais variadíssimas áreas, porque é verdade que este não ocupa espaço. Pesquisem sobre as matérias que vos interessam e amadureçam as ideias antes de queimarem as pestanas em frente do computador. Questionem ao escrever: o que é que eu posso fazer para melhorar o meu trabalho? E, principalmente, descubram se a vossa escolha é um ato de paixão. Porque só uma grande paixão compensa todos os sacrifícios pessoais, sociais e profissionais que a escrita impõe! Por fim, estendam as asas, deem o derradeiro passo e lancem-se a voar. A experiência ensinou-me que as críticas não nos matam. Pelo contrário, ajudam-nos a crescer; tornam-nos mais fortes, mais batalhadores. Não há que ter medo de arriscar, de lutar pelos nossos sonhos… Retirem satisfação da vida, quer seja a escrever ou a fazer outra coisa qualquer. Nada mais importa, além da felicidade.
(Excerto de uma entrevista presente em https://www.presenca.pt)
Obra
Sandra
Carvalho é uma jovem escritora que tem vindo a afirmar-se como uma criadora
incontornável da high fantasy em língua portuguesa. A sua Saga das Pedras
Mágicas, que a Presença tem vindo a publicar, desperta um interesse crescente e
entusiástico entre os apreciadores do género, que aguardam sempre com enorme
expectativa o volume seguinte.
Até ao momento saíram já, em ritmo imparável, A Última Feiticeira, O
Guerreiro Lobo, Lágrimas do Sol e da Lua, O Círculo do Medo e Os Três Reinos, A
Sacerdotisa dos Penhascos e O Filho do Dragão, o último livro da Saga.
De assinalar que o nosso Agrupamento já recebeu a Sandra Carvalho no
âmbito de uma Feira do Livro, no ano de 2008.
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Sinopse: A ação decorre num tempo em que os sábios Druidas se recolhiam nas florestas para perpetuarem o Conhecimento que em eras passadas lhes fora transmitido pelos Seres Mágicos. O berço da heroína desta história, Catelyn, e dos seus cinco irmãos varões, situa-se na Grande Ilha, cada vez mais fustigada pelos ataques dos Viquingues. Os senhores locais formaram uma Aliança para os repelirem, consolidando essa política através de casamentos combinados entre os herdeiros das grandes famílias. Depois de uma infância feliz, Catelyn cresce num mundo cada vez mais violento, assistindo impotente às manipulações da maldosa Myrna, a protegida do homem com quem o pai de Catelyn destinou casá-la.
O
Guerreiro Lobo
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Lágrimas do Sol e da Lua
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Círculo
do Medo
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Os Três Reinos
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A Sacerdotisa dos Penhascos
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Sinopse: Os Guardiães das Lágrimas do Sol e da Lua vivem finalmente em plena união. Dos seus amores nasceram Halvard e Kelda, os gémeos sobre quem pairam profecias grandiosas e temíveis. Halvard está nas mãos de Sigarr, o Mestre da Arte Obscura, que espera treiná-lo para ser o Guardião do Conhecimento Absoluto, e usar o imenso poder deste em seu proveito. Kelda, luta por cumprir os desígnios da Pedra do Tempo e salvar a sua própria alma, resgatar Halvard e levar a cabo a missão que herdou da sua avó Catelyn. Este é o sexto volume de uma das séries fantásticas mais acarinhadas pelos leitores portugueses, A Saga das Pedras Mágicas.
O Filho do Dragão
Sinopse: Após a
batalha que reduziu a Ilha dos Sonhos a cinzas, Kelda assume-se como
Sacerdotisa dos Penhascos para salvar o seu povo. Contudo, terá de combater
Deimos, o rei do Povo do Fogo, e o terrível feiticeiro Sigarr. Na Terra das
Montanhas de Areia, centenas de navios de guerra estão prontos para navegar rumo
ao Império e à Grande Ilha, enquanto os Seres Superiores se digladiam entre si.
Kelda apenas pode contar com a preciosa ajuda da Observadora Íris, a única que
tem a coragem de contradizer o Conselho. Conseguirá Kelda manter a essência
pura, libertar o irmão da influência de Sigarr e salvar os Viquingues e os
Aliados? Ou será obrigada a erguer armas contra aqueles que jurou proteger?
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